Ziel Karapotó
Ziel Karapotó
@zielkarapoto
Nação Karapotó
Artista Visual multimídia, cineasta, ator e produtor cultural, formado pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE.
Acredita na força de sua ancestralidade e potência do seu corpo como ferramenta discursiva anticolonial.
O curta-metragem 'O verbo se fez carne, 2019', foi o seu primeiro filme. Em 2020, foi contemplado com o prêmio "Um outro Céu", uma premiação organizada pela rede de universidades da Bahia (UFBA, UNEB, UFRB), do Pará (UNIFESSPA), Inglaterra (Sussex), com apoio da Fapex, junto ao movimento indígena, através da APOINME.
Em 2021, foi um dos curadores do Festival Alagoanes: 100 anos de audiovisual em Alagoas e júri da mostra competitiva da Semana do audiovisual Negro em Recife. Ainda em 2021, foi um dos autores, junto com outros cineastas indígenas, do especial " Falas da Terra", projeto fomentado pela TV Globo Rio de Janeiro. Participou da direção de arte do projeto audiovisual "Aracá" de Abiniel Nascimento e está finalizando como codiretor o doc experimental Paola.
o verbo se fez carne
Pepyaká Krikati
Duhisió
Ziel Karapotó
Uýra
Marilyn Boror Bor
Yaku Runa Simi
Richard Wera Mirim
Ray Pará Poty
Tataendy Kaamutá Tupinambá
Amanda Îaûara Ka'aeté
Ellen Lima
Leanne Betasamosake Simpson
Isaak Pataxó
Hortência Sant'Ana
Isadora Kerexu
Thaysa Aussuba
Gabriela Correia Cardoso
Tassia Mila
Douglas Miles
Edgar Kanaykõ
Bepunu Mebengôkre
Daniel Munduruku
Vitor Tuxá
presente ancestral indígena
curadoria e montagem de Tassia Mila
em colaboração com pavilhão Metatopia, na The wrong biennale nº 5
presente ancestral indígena, publicação nº 1 de mîmxox eoató, 'lança em vermelha', em língua Patxohã-Maxacali, buscou apresentar artistas e comunicadores indígenas contemporâneos, que transitam na ocupação de espaços digitais e mídias sociais como formas de mediação, conversa, ativismo e de mostrar suas criações.
Por meio da arte, nós indígenas de diversas ramas, povos, com suas diferentes histórias, cada a sua maneira, nesse território Pindorama, onde foi inventado o Brasil, nos encruzilhamos e fazemos um coro, um canto, um grito, um barulho, um protesto e com nossas imagens, com nossos movimentos, ao redor de uma grande fogueira que acende no coração, dançamos pelos ancestrais de ontem, de hoje e de amanhã, pelo direito à vida e à terra. A vida flui, o rio corre, o céu se levanta e a terra tecida para o pé firmeza.
Quero agradecer a todes artistas presentes nesta publicação, pela disponibilidade, troca e partilhas de experiências. Agradeço a Luciana de Paula Santos/Love Letter exe, pelo convite e espaço para essa publicação no pavilhão Metatopia, o qual ela é curadora, na The wrong biennale nº 5.
Tassia Mila
/gatopretopulando.
